tag:blogger.com,1999:blog-299682608000741540.post1478630082925817575..comments2022-03-27T06:21:32.379-03:00Comments on Teoria do Conhecimento Científico: CAPÍTULO 6 - As Razões de Nossos ErrosProf. Luis A. Pelusohttp://www.blogger.com/profile/12938423398874490611noreply@blogger.comBlogger10125tag:blogger.com,1999:blog-299682608000741540.post-50652626182831104522010-05-04T18:13:16.166-03:002010-05-04T18:13:16.166-03:00Eu não posso afirmar que o diabo existe, mas sei b...Eu não posso afirmar que o diabo existe, mas sei bem o quanto pode ser odiado ou adorado. Há aqueles que nem citam esta palavra “diabo”, há aqueles que o chamam de “Diabo” com “D” maiúsculo, outros simplesmente o chamam de diabo. Segundo a tese de E. Gellner há "colaboracionistas" (aqueles que não temem o diabo) e "oposicionistas" (aqueles que temem diabo) do diabo. Consideram-se Descartes e os seguidores da tradição cristã como "oposicionistas", enquanto a tradição grega Pré-Socrática, Sócrates, e aqueles que se inspiram em sua epistemologia, se encaixam na categoria dos "colaboracionistas".<br />Agora também se acredita na possibilidade de existir um “demônio epistemológico” e este seria responsável por nos induzir ao erro. Aí me pergunto, que mal há nisso? Temos a possibilidade de seguirmos por inúmeros caminhos duvidosos, mas se soubermos que um determinado caminho é errado, temos menos possibilidades, logo, as chances de se encontrar o caminho mais apropriado aumenta. O fato é que se somos levados a errar ou se nós mesmos erramos não é o que realmente importa. A questão é como lidamos com estes erros, será que é mais fácil culpar um fator externo do que assumir que aquilo que assumimos como verdadeiro pode ser falso? Só consigo chegar a uma conclusão: o diabo epistemológico, se realmente existe, está a favor do racionalismo crítico e do avanço da ciência. Isso não significa afirmar que ele impulsiona assim, o desenvolvimento da humanidade.Ana Vallehttps://www.blogger.com/profile/06378658439645977768noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-299682608000741540.post-26503464690960606322010-04-16T16:57:12.614-03:002010-04-16T16:57:12.614-03:00As razões de nossos erros parece ser um assunto ai...As razões de nossos erros parece ser um assunto ainda "nublado". Se o "Dêmonio do erro" nos acompanha, temos de saber aproveitá-lo e fazer com que nossos erros sirvam de exemplo para o futuro. Para aprendermos sempre mais; Para, quando nos defrontarmos com novas dificuldade, termos bagagem e experiência suficientes para não cair ou perder a esperança de alcançarmos o sucesso. Expulsar o reconhecimento dos erros de nós mesmos é assumir uma postura egocêntrica e pré-potente frente aos problemas. É achar que nossa idéia é verdade absoluta, quando na verdade ela é sempre conjectural.Renatohttps://www.blogger.com/profile/09921140388185960023noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-299682608000741540.post-16509103764485326442010-03-24T11:15:22.596-03:002010-03-24T11:15:22.596-03:00Este comentário foi removido pelo autor.IRShttps://www.blogger.com/profile/09143825642140013522noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-299682608000741540.post-25217358619042660362010-03-18T23:43:06.717-03:002010-03-18T23:43:06.717-03:00O texto demonstra uma clara percepção de duas linh...O texto demonstra uma clara percepção de duas linhas pensantes para um mesmo tema: o diabo.<br />É interessante notar que o texto revela dois segmentos dos quais podem ser analisados e observados hoje em dia, mesmo tendo sido pensado pela primeira vez, a muitos séculos atrás.<br />As linhas filósoficas pré e pós cristãs se demonstram em uma imensa dicotomia. Esses diferentes ideais são geradas por pensamentos que foram influenciados pelo seu meio externo, principalmente o pensamento oposicionista, pensado em meio a Europa Ocidental no final da Idade Média.<br />Nota-se uma influência cristã muito grande na questão "oposicionista", levando a crer que esse pensamento já está fadado ao erro, principalmente por descaraterizá-lo com a idéia de "exorcismo".<br />Também é possível notar a retomada nos dias de hoje do pensamento "colaboracionista". Esse tipo de linha filosófica se encontra em livros de auto-ajuda que vem carregados de mensagens de identificação do erro, sua aprendizagem com ele, assim como sua transposição. <br />Longe de ser um pensamento fiel ao original e muito menos preocupado em ser coerente, é impossível não notar essa semelhança entre o pensamento grego e as principais idéias não-religiosas atuais.<br />E observa-se muito bem, que o mais coerente e o que mais se avançou em pouco tempo, foi a idéia colaboracionista, ou seja o analisar, aprender e transpor seus erros, ainda é o melhor para a humanidadeRodrigo Santiagohttps://www.blogger.com/profile/16376523981770872103noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-299682608000741540.post-61204197563013813272010-03-16T18:01:53.381-03:002010-03-16T18:01:53.381-03:00O capítulo relata um embate entre os dois eixos pr...O capítulo relata um embate entre os dois eixos principais (e extremos) sobre a explicação dos nossos erros em teorias e conhecimento. Este mostra a visão do “bem e mal” sobre duas visões diferentes: a Grega e a Cristã.<br />A grega considera a origem da raça humana como uma mescla entre bem e mal. Simultaneamente da a idéia de bondade e maldade no ser. A cristã pelo contrário, enxerga o bem e o mal de forma distinta, tendo Deus como a absoluta e infinita bondade e o diabo como a representação da maldade.<br />Desta forma é possível distinguir o mal na tradição grega e na tradição cristã, sendo o primeiro a idéia de que temos um demônio dentro de nós (o mesmo ser que faz o bem, de igual forma faz o mal) e o segundo a idéia de um ser externo ao corpo que é agende do mal.<br />R. Descartes da inicio a hipótese do "malin genie" (ou "genio maligno)no intuito de estabelecer o fundamento da certeza de nosso conhecimento. Sendo assim, Descartes segue o principio cristão em relação ao diabo, sendo o mesmo exterior, mas agora podendo ser chamado de "diabo epistemológico" em que age não mais como agente do mal, mas como princípio do erro.<br />Desta forma, a figura do diabo sempre existiria interior ou exterior ao ser humano e de certa forma sempre “atrapalharia” na questão da evolução no sentido do conhecimento. Interiormente, teríamos que acreditar em Deus como fonte da verdade suprema e ele, de alguma forma agiria em função de nós. Com isso, a ‘exorcização’ desse demônio seria a formulação de teorias que idealizam a razão humana como instrumento da verdade. Assim, seriam criados dogmas e ações autoritárias no sentido de fazer valer uma teoria em questão, sendo a mesma possivelmente fraca em relação a sua explicação.<br />Considerando como um “demônio interior”, poderíamos acreditar nas falhas naturais que podem ocorrer por deficiências do ser humano como falta de atenção, reflexo ou sentidos aguçados em uma observação experimental. Sendo assim, estamos avançando sim no sentido do conhecimento apesar de o mesmo ser infinito. O mesmo se assemelha ao racionalismo crítico nessa questão. Sendo assim, mais plausível para ser comparado ao “demônio exterior” já que se existe um demônio exterior, poderia existir também uma ‘fonte de razão’. Com essas informações, quem seria capaz definir se estamos sendo confundidos ou obtendo esclarecimentos acerca do mundo? Quem poderia dizer que o ‘demônio’ somente age em função dos erros e não um Deus em função dos acertos, corrigindo assim falhas na sua criação?<br />Além de que pode ser discutido também o fato de que ao avançar da ciência no sentido do esclarecimento sobre o mundo, as pessoas deixam de usar o misticismo e a religião como suporte para o que não pode ser explicado. Porém este fato da falta de suporte na crença de um Deus poderia ser também obra desse mesmo ‘demônio’ deixando muitas questões em aberto, fazendo de tudo isso apenas hipóteses acerca dos nossos erros.Giulianohttps://www.blogger.com/profile/01502252041059721741noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-299682608000741540.post-38586259868813008662010-03-11T23:45:28.780-03:002010-03-11T23:45:28.780-03:00A visão ocidental do bem e do mal, assim como os p...A visão ocidental do bem e do mal, assim como os problemas advindos destes dois “fenômenos” antagônicos (a princípio) descenderam das idéias gregas e da tradição cristã.<br />Quanto ás idéias gregas observa-se que a origem do mal é intrínseca à natureza humana, e no cristianismo observa-se que o diabo é algo que tem forma própria e é externo à nossa natureza.<br />Nos tempos modernos cogitou-se a possibilidade de existir um “demônio epistemológico” que de alguma forma teria o poder de nos controlar e induzir-nos ao erro. Descartes utilizou o termo “malin genie” para designá-lo, e utilizando-se de seu otimismo, defendia a idéia de que este pode ser eliminado utilizando-se a razão.<br />Houve duas correntes de pensamento que supunham a existência deste demônio: os colaboracionistas e os oposicionistas. Para os primeiros não interessa se o demônio influencia ou não sobre nossos atos, pois se este fosse descoberto ou não traria vantagens a quem descobrisse e não há desvantagens em viver sob sua sombra. Já para os segundos, este demônio causa temeridade e deve ser exorcizado, utilizando-se um conhecimento essencial que seria oriundo de uma verdade absoluta.<br /><br />Os problemas que eu vejo no ponto de vista dos oposicionistas é que eles partem de um essencialismo exagerado para combater um demônio que aparentemente nem eles sabem como é, e desse modo torna-se uma doutrina dogmática, que segundo Popper nem poderia fazer parte de teorias cientificas. <br />Eu creio que os erros são causados por nós mesmos, ao fazermos hipóteses, premissas ou até mesmo perguntas mal formuladas. O melhor jeito de combatê-los é seguindo as idéias do racionalismo crítico, tentando não fazer teorias que sejam dogmáticas, preconceituosas ou que tenham algum tipo de ambigüidade que leve a interpretações indesejáveis. Mas de qualquer forma esta discussão não acabou, e creio que não terá fim.Dono do blogghttps://www.blogger.com/profile/01257320993166161975noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-299682608000741540.post-15323354272249881852010-03-11T11:44:14.525-03:002010-03-11T11:44:14.525-03:00Uma das questões mais antigas da é sobre a existên...Uma das questões mais antigas da é sobre a existência do bem e do mal, ying e yang, Deus e o demônio. O pensamento vigente anterior diz que em nós habita o bem e o mal, podemos tanto ser bons como ser ruins. O pensamento que vingou mais fortemente até os dias atuais nos diz que temos duas entidades distintas e fora de nós. Sendo Deus o bem, temos que nos preocupar com o mal, o demônio, que pode nos influenciar.<br />De um modo simples podemos dizer que temos dois tipos de "crentes no demônio": os colaboracionistas e os oposicionistas. <br />Os colaboracionistas não tem problemas com o demônio, para eles tê-lo ou não, não intefere em nada no seguimento ou não causa diferença em tê-lo ou não presente na vida. <br />Os oposicionistas são totalmente contrários à idéia do demônio, ele deve ser exorcisado, separado, evitado ... de uma forma que torna-se dogmática. Não há razão, há um medo de enfrentá-lo. Aqui acaba surgindo um otimismo ilógico, que surge com a "esperança" do exorcismo.<br />A questão é que não temos como enfrentar o demônio. Não sabemos como ele é ou quais suas intenções, temos suposições baseados em preposições que acreditamos ser verdadeiras, supondo primeiro que está fora de nós, e depois que ele é toda maldade, assim como Deus (veja que o denotamos com letra maiúscula) é toda bondade. Há aqueles (colaboracionistas) que não se importam com o fato, para eles a existência (ou não) do demônio não faz diferença em sua vida, e caso ele realmente exista, por qualquer razão, tê-lo ou não na sua vida, nenhuma das questões, apresenta vantagem ou desvantagem. Entretanto há quem (oposicionistas) acredite realmente que ele é toda maldade (medo do desconhecido, não conhece admite-se que é mal, mas ao mesmo tempo admite que outra entidade é boa - controverso, não?) e por esta causa deve-se combatê-lo a todo custo, sem justificativas, afinal a justificativa é ele ser o próprio mal, o qual também não sabemos qual é.Alehttps://www.blogger.com/profile/10650020944997816793noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-299682608000741540.post-45528054205923858992010-03-11T05:56:13.524-03:002010-03-11T05:56:13.524-03:00Ao ler o texto me pareceu que as posições "op...Ao ler o texto me pareceu que as posições "oposicionista" e "colaboracionista" stão intimamente ligadas a razão dogmática e a razão crítica. Os oposicionistas acreditam que a verdade existe e que só não a encontramos pois o diabo epistemológico nos impede, o que é uma razão dogmática. Já os colaboracionistas acreditam que esse diabo é inerente e inseparável do próprio ser humano, e portanto, a razão de não conseguirmos encontrar a verdade é inerente a nós, e não exterior. Essa posição me parece bem condizente com a razão crítica. A meu ver o diabo não parece ser algo negativo. Talvez ele seja uma pequena voz na nossa conciência que nos alerta a não confiar demais no nosso conhecimento pois podemos estar errados. Da mesma maneira que ele fez com que os humanos comessem do fruto da árvore do conhecimento na biblia talvez ele nos guie pelos caminhos da razão crítica até hoje nos enchendo de dúvidas e nos induzindo ao erro para que agucemos nossa razão.Unknownhttps://www.blogger.com/profile/04340487473505188654noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-299682608000741540.post-11929952574941146442010-03-10T21:16:26.159-03:002010-03-10T21:16:26.159-03:00A busca de um agente malévolo na ciência levou alg...A busca de um agente malévolo na ciência levou alguns pesquisadores a teorizar a existência de um diabo epistemológico. Na tradição grega o mal não é individualizado na sua forma, e sim ele está dentro de nós, diferente dos princípios católicos que Deus e o Diabo são duas forças distintas e individualizadas.<br />O Diabo em sua forma moderna é apresentado por Descartes , que o leva a cometer erros alem de tentá-lo a voltar a vida preguiçosa, ele o chama de gênio maligno. Ainda indaga que a natureza de seus atos é puramente epistemológicas e não são influenciadas pelo conteúdo moral, garantindo que Deus nos fornece todos os conhecimentos, mas o genial Diabo vive nos enganando.<br />A única forma da obtenção desse conhecimento é possível somente exorcizando esse Diabo de dentro de nós.<br />Essa idéia de Diabo epistemológico também é sustentada por Gellner, afirmando que é perfeitamente justificável que uma entidade que se opõem ao sucesso de suas idéias, um fato apresentado por ele é que não consegui-mos penetrar em nosso próprio conhecimento.ney carvalhohttps://www.blogger.com/profile/02035706601236179085noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-299682608000741540.post-19289940940887963532010-02-28T19:19:25.196-03:002010-02-28T19:19:25.196-03:00Caros Alunos,
Depois de ler o texto faça um coment...Caros Alunos,<br />Depois de ler o texto faça um comentário de 15 linhas.Prof. Luis A. Pelusohttps://www.blogger.com/profile/12938423398874490611noreply@blogger.com