tag:blogger.com,1999:blog-299682608000741540.post6555009682913914353..comments2022-03-27T06:21:32.379-03:00Comments on Teoria do Conhecimento Científico: CAPÍTULO 10 - História e Conhecimento do PassadoProf. Luis A. Pelusohttp://www.blogger.com/profile/12938423398874490611noreply@blogger.comBlogger10125tag:blogger.com,1999:blog-299682608000741540.post-20144107831031032102010-05-05T03:27:45.256-03:002010-05-05T03:27:45.256-03:00Há muito tempo que vinha me questionando se a Hist...Há muito tempo que vinha me questionando se a História era uma ciência e ler este texto me possibilitou entender melhor os porquês de se considerar ou não a História como ciência. Pelo texto, é possível perceber que Popper também teve dificuldade em analisar a História.<br />Fazendo uma breve análise do texto, percebemos que na ciência histórica, muitas vezes, as leis são simplesmente tomadas como certas, que os fatos não podem ser repetidos, que as teorias históricas recebem forte influência no ponto de vista daquele que colhe os fatos. Logo, as teorias da história podem ser vistas como "interpretações gerais", não científicas, pela sua irrefutabilidade. Como os eventos analisados estão no passado, começam a surgir suposições. A ciência social pode ser considerada o resultado de uma certa análise parcial associada com análise crítica, desta forma, eu concordo que a História não é uma ciência pura.Ana Vallehttps://www.blogger.com/profile/06378658439645977768noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-299682608000741540.post-31365960542108932222010-05-04T23:10:27.528-03:002010-05-04T23:10:27.528-03:00Popper foi aparentemente muito rigoroso deixar em ...Popper foi aparentemente muito rigoroso deixar em terceiro plano a História, já que apesar dela estudar fatos passados que podem estar “contaminados” pelas observações do estudioso nesta área, não quer dizer que sempre será assim. Pode ser que ainda não saibamos exatamente como utilizar algumas “ferramentas” das ciências naturais para corroborar determinadas teorias históricas. Por enquanto pode-se fazer certas hipóteses que possam explicar determinados fatos, e a partir disto realizar discussões para tentar avaliar o que fazer em situações semelhantes, observando-se os custos e os benefícios que certas medidas poderiam trazer. A analise dos fatos acaba por ser muito mais interessante do que o relato simples dos mesmos, pois geram discussões, e a partir destas discussões pode-se agir, fazendo-se uso da “engenharia fragmentada” para testar as teorias formuladas (assim como nas ciências sociais). O que se precisa fazer é refletir como aplicar ainda mais as “ferramentas” das ciências naturais, para que as "previsões" históricas tenham maior conotação cientifica e possuam maior grau de eficiência.Dono do blogghttps://www.blogger.com/profile/01257320993166161975noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-299682608000741540.post-66689494562083388802010-05-04T07:29:26.882-03:002010-05-04T07:29:26.882-03:00O texto é meio que uma continuação da discussão oc...O texto é meio que uma continuação da discussão ocorrida em parte do texto anterior acerca da história. Sua idéia é basicamente a de mostrar o porque a história não pode ser considerada uma ciência. O ponto fundamental na minha opinião é o argumento de que o objeto de estudo da história é algo passado, que não pode ser revisto. Essa característica torna a história altamente especulativa, pois não é possível realizar testes para falsear uma teoria sobre algo que aconteceu. Outro fator que chama a atenção na argumentação de Popper é o fato de o psicológico do historiador exerce grande influência nas teorias. Acho que quanto a esse fator talvez seja possível associar a história ao pensamento hermenêutico, pois esse, por ter um caráter subjetivo, é também passível de sofrer influência do psicológico do pensador. Além do mais, como já foi discutido no texto anterior, a história é incapaz de estabelecer leis universais e, portanto, fazer previsões.<br />Por fim, o importante a ser tirado do texto é que epistemológicamente falando os historiadores não são capazes de produzir teorias científicas. Portanto, o papel dos historiadores talvez seja outro, o de analisar a história e mostrá-la ao presente para que possamos aprender com o passado, ou simplesmente para que saciemos a nossa curiosidade sobre de onde viemos.Unknownhttps://www.blogger.com/profile/04340487473505188654noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-299682608000741540.post-56519254332633777982010-05-03T13:00:26.721-03:002010-05-03T13:00:26.721-03:00O ponto principal destacado neste capitulo é quant...O ponto principal destacado neste capitulo é quanto a classificação da teoria do método da historia, considerada como uma ciência por alguns historiadores, essa por sua vez através de argumentos é demonstrada não como uma possível ciência, mas como um auxílio as ciências sociais e naturais.<br />Alguns argumentos são destacados para sua critica, o fato da historia não possuir uma metodologia aplicável, uma vez que seus fatos são independentes e não é possível algum tipo de previsão sobre ocorrer novamente esse fato no futuro , mesmo assim alguns historiadores fazerem essas previsões, se baseando em fatos ocorridos no passado. Outro aspecto a se destacar é o fato das teorias históricas serem desenvolvidas carregadas de uma suposta inclinação do seu criador ao resultado, uma vez que explicações históricas dependem das intenções das pessoas, podendo manipular-las ao seu favor, não sendo possível a sua refutação, e devido o seu fator de ordem cronológica, não é possível testar essas teorias históricas.<br />Assim como discutido em sala de aula, uma utilização para essas teorias históricas seria um rico “arquivo” para auxilio as outras ciências, porém isso poderia ser considerado como um demérito para alguns historiadores, uma vez que para a maior parte (e mal informada) da sociedade, um cientista é mais importante do que um “arquivista” para a evolução e prosperidade da mesma.ney carvalhohttps://www.blogger.com/profile/02035706601236179085noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-299682608000741540.post-40895086045424310412010-05-02T21:41:36.579-03:002010-05-02T21:41:36.579-03:00Este comentário foi removido pelo autor.IRShttps://www.blogger.com/profile/09143825642140013522noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-299682608000741540.post-79815040996027498682010-05-01T20:15:05.355-03:002010-05-01T20:15:05.355-03:00Se a ciência é uma atividade cognitiva, desenvolvi...Se a ciência é uma atividade cognitiva, desenvolvida na mente humana e pelo pensamento, e, por isso, produz objetos conceituais que não podem ser outra coisa se não objetos reconstitutivos da realidade. A ciência, ou a atividade científica, pode ser diversa, consoante ao seu objeto concreto e os métodos e os instrumentos que se lhe possam mostrar adequados para colher dados ou confirmar resultados. <br />Existe uma confusão entre ciência e os métodos de obtenção de dados ou de comprovação de resultados, os quais podem incluir atividades e modelos experimentais (quando tal é possível e necessário). A experimentação, contudo, é apenas um dos instrumentos da ciência, que pode ser necessário, ou não, para o desenvolvimento da atividade cognitiva da produção de conhecimento ou para a comprovação dos seus resultados. <br />A filosofia é uma atividade que estende o seu objeto ao campo dos valores e da avaliação, instrumentos usados pelos seres humanos para tomarem decisões não se restringindo à realidade empírica exterior a esta realidade humana, contaminada por estes ou aqueles valores. Ela se estende também ao campo de um dos instrumentos privilegiados da ciência, o das regras do pensamento coerente ou da razão (e não somente o da explicação do próprio pensamento, objeto das ciências da cognição). <br /><br />O caso da história é um pouco diferente, porque o seu objeto não é a realidade presente, mas uma realidade passada. Neste caso, não só a produção do conhecimento é muito mais difícil, porque os dados recolhidos podem ser mais escassos, dispersos e desconexos, como também as hipóteses que são formuladas. Estas podem ser mais conjecturais, porque são restritas à reinterpretação de uma realidade que não existe mais e da qual em alguns casos sequer possui prova de que tenha existido. Mas temos que lembrar ela também visa a produção de conhecimento e está sujeita à crítica e à refutação, por possuir uma característica psicológica específica do historiador<br /><br />O papel da história é desenvolver a criticidade e mostrar possibilidades de melhoramentos no presente através do passado, não é regra trazermos à tona objetos nunca vistos até então, seja do presente, do passado ou especulações futuras, mas, devemos refletir sobre como, onde e porque se vê. Afirmar que história não é uma ciência, assim como a filosofia, a literatura é diminuir o seu grau de importância? Por quê?<br />A história tem também que entender, esclarecer, procurar o sentido que encadeia os fatos e determina os resultados. Uma história baseada exclusivamente nos fatos, que renunciasse ao esforço de compreender o processo onde eles se situam, não passaria de mera crônica, um registro cuja única diferença para com o jornalismo seria a distância temporal em relação ao objeto de seu relato. Os fatos, por si, não dizem nada; eles só respondem a perguntas teóricas apropriadas. A objetividade verdadeiramente científica exige, em lugar de uma recepção passiva de fatos dados, a aplicação de categorias corretas, que organizem os dados em sua significação real.Rodrigo Santiagohttps://www.blogger.com/profile/16376523981770872103noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-299682608000741540.post-59260988114730677062010-04-25T04:47:57.771-03:002010-04-25T04:47:57.771-03:00O texto mostra uma passagem da discussão dos métod...O texto mostra uma passagem da discussão dos métodos científicos e da definição do que pode ser considerado ciência, pondo em cheque desta vez, a História.<br />O mesmo começa falando da previsão de fatos. Um enunciado que prevê um evento só pode ser feito se parte de leis e condições iniciais. Na ciência histórica, as leis são simplesmente tomadas como certas, sem maiores considerações.<br />Além de não utilizar o mesmo método das ciências, Popper ainda critica na ciência histórica a idéia de os fatos não poderem ser freqüentemente repetidos, que as teorias históricas têm forte influência no ponto de vista do coletor desses fatos, que podem ser consideradas como "interpretações gerais" e que não são científicas, devido a seu caráter circular e sua irrefutabilidade.<br />Apesar dos esforços, Popper não tem grande sucesso quanto a seus argumentos, deixando em aberto, a priori, a resolução de alguns problemas como o enquadramento de história. Porém, sempre mantendo a idéia de:<br />"A coisa mais importante é ser consciente e crítico, do ponto de vista de cada um, isto é, evitar, na medida do possível, preconceitos inconscientes e, portanto, não-críticos na interpretação dos fatos. Em qualquer sentido, a interpretação precisa falar por si mesma; e seus méritos serão sua fertilidade, sua habilidade de elucidar os fatos da história, bem como seu interesse tópico, sua habilidade de elucidar os problemas atuais.”<br />Fazendo breve análise sobre o texto é possível verificar essencialidades sobre padrões que devem ser seguidas, mantendo a ciência histórica separada das demais em certos aspectos, porém não é possível seguir argumentos que não sejam suficientemente fortes, assim como os que Popper procurava fazer. Mantendo assim, para alguém sem maiores informações o problema em aberto.Giulianohttps://www.blogger.com/profile/01502252041059721741noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-299682608000741540.post-17393794181926439822010-04-22T12:13:21.947-03:002010-04-22T12:13:21.947-03:00Cara Alessandra,
Seu texto é razoável. Ele reporta...Cara Alessandra,<br />Seu texto é razoável. Ele reporta com certa clareza aquilo que está afirmado em algumas passagens do Capítulo 10. Entretanto, quando se trata de expor alguma consideração pessoal do Autor da postagem o resultado não é claro. A linguagem se torna imprecisa e a clareza desaparece. Veja a seguinte passagem: "...Em síntese, a história é uma ciência (ao meu ver) falha. Dependente de pontos de vista, não podendo haver generalizações, o estudo dos fatos geram teorias circulares e não-testáveis baseadas em outras teorias universais (vindas de outras ciências) que caso seja refutadas fará com que se perca as bases nelas contruídas. O que podemos fazer é um estudo dos acontecimentos anteriores (a história, propriamente dita) e utilizar-se destesconhecimentos para ter alguma previsão (que pode não acontecer)." No meio da passagem temos a seguinte expressão: "...que caso seja refutadas fará com que se perca as bases nelas contruídas." O que significa isso? O que quer dizer "...que caso seja refutadas"? Há erro de português ai? Caso contrário quem é o sujeito dessa frase?Prof. Luis A. Pelusohttps://www.blogger.com/profile/12938423398874490611noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-299682608000741540.post-47604686754391406522010-04-21T23:20:02.382-03:002010-04-21T23:20:02.382-03:00A ciência histórica não é uma ciência pura como se...A ciência histórica não é uma ciência pura como se apresentam as outras ciências. A ciência histórica não está interessada em formar leis universais históricas, ela estuda as causas e descrições dos acontecimentos, aceitando como verdade as teorias universais das demais ciências para conseguir ligá-la às particularidades do fato em análise.<br />A escolha da teoria e das particularidades do fato dependem do ponto de vista do historiador, do interesse que se seguirá a explicação histórica. Assim, tal acontecimento nos dá uma teoria circular em que os fatos só concordam com a teoria e são assim ajustados. Além ainda temos a necessidade da engenharia fragmentária para conseguir fazer uma boa análise, pois se tentarmos fazer uma análise do todo, fazemos generalizações e perdemos as qualidades que conseguimos na nossa análise fragmentada.<br />Mas tantas análises sobre os acontecimentos anteriores não permitem que façamos uma previsão do futuro, real interesse de um historiador. Não temos como testar um fato novamente, tal como nos experimentos das ciências naturais. Nós podemos fazer um estudo dos acontecimentos passados, mas nada garante a previsão do que vai acontecer, fatos ocorrem pela ação de pessoas que estão envolvidas nele e não tem como prever sempre as ações destas. As ciências sociais estudam estas interações e não conseguem ser totalmente efetivas em seu tratamento com as reações das pessoas, estamos falando de seres pensantes que se comportam de forma diferente. Podemos ter as condiçoes iniciais que geraram um fato novamente, mas as ações das pessoas podem fazer com que ele tome rumos completamente diferentes do anterior.<br />Em síntese, a história é uma ciência (ao meu ver) falha. Dependente de pontos de vista, não podendo haver generalizações, o estudo dos fatos geram teorias circulares e não-testáveis baseadas em outras teorias universais (vindas de outras ciências) que caso seja refutadas fará com que se perca as bases nelas contruídas. O que podemos fazer é um estudo dos acontecimentos anteriores (a história, propriamente dita) e utilizar-se destesconhecimentos para ter alguma previsão (que pode não acontecer).Alehttps://www.blogger.com/profile/10650020944997816793noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-299682608000741540.post-77458122278840699742010-04-01T12:47:05.990-03:002010-04-01T12:47:05.990-03:00Caros Alunos,
Depois de ler o texto, faça um comen...Caros Alunos,<br />Depois de ler o texto, faça um comentário de 15 linhas.Prof. Luis A. Pelusohttps://www.blogger.com/profile/12938423398874490611noreply@blogger.com